Será que...

...a consciência da fragilidade humana nos pode fazer mais fortes? Será que é preciso que nos lembrem, regularmente dessa mesma fragilidade? O acordar para o pesadelo iminente de perder a coisa mais importante num instante, num suspiro de tempo que quase não nos deixa reacção é a pior das sensações... a angústia asfixiante é um castigo demasiado pesado... mesmo para o mais horrível dos seres. Se eu mereço que me lembrem só a mim.


Sound of silence

Não tem nada de original, título de canção, causa de surdez, indutor de dor ou simplesmente reflexo do estado... Baixar de braços, toalha ao chão, joelhos feridos, lágrimas imaginárias de quem já não tem forças para mais e aterrou violentamente nos espinhos, pedras e lâminas da realidade mais cruel.

Porquê? Já não Estamos nessa idade... E porque não?! É óbvio que é mesmo assim que quer que seja... Hoje já é outra história, quem fica que se arraste, que se afogue na lama imunda e fétida onde sobrevive, em banho-maria, esperando o dia em que, num golpe de misericórdia chegue o doce final que trará o alívio eterno.

Este texto foi escrito borrifando-me no novo acordo ortográfico, na lógica ou em qualquer outra coisa que faça sentido... Não se procure qualquer leitura, interpretação ou paralelo... Só a vida pode ser assim tão irracional.


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