...que hoje vai ser um dia difícil.
Obrigado e boa noite!
Está bonito isto, está.
Acordar quando os termómetros indicam -1.5° é uma experiência de vida.
Pior é descobrir que os canos congelaram e não corre mais que um fiozinho de água gélida...
Bom... Vou ali esticar-me ao sol a ver se descongelo as estalactites que pendem do meu nariz.
E lá passou mais um ano, mais uma consoada e amanhã, ou hoje se quiser ser mais preciso, apenas é necessário cumprir as formalidades.
A título de balanço... Este Natal foi condizente com o resto do ano... O que não é propriamente positivo.
Aguardemos pelo fim de ano.
Bla, bla, bla, bla, bla...
Lá diz o Tim, vocalista dos James e alguma razão terá.
Bla, bla todos vocês. ;)
Das primeiras conversas envergonhadas?
Do primeiro abraço virtual?
Daquele primeiro encontro de fim de tarde?
Será que ainda nos lembramos de tudo aquilo que um dia foi importante?
Incontornável... de 2003 a 2005 foi considerado melhor CFO europeu no sector das telecomunicações, em 2009 eleito melhor CEO na área de Investor Relations, em 2010 e 2012 melhor CEO europeu no sector das telecomunicações, em 2011 segundo melhor CEO europeu no sector das telecomunicações, de 2010 a 2013 considerado melhor CEO em Portugal, eis Zeinal Bava, ex-CEO da PT e agora ex-Presidente Executivo da Oi.
Liderou a PT de braço dado com Granadeiro tendo um dos papeis principais nas negociações para a fusão do gigante das telecomunicações português com a brasileira Oi.
Estranho negócio esse em que uma troca de acções, inicialmente equilibrada, por fim bastante favorável aos brasileiros, permitiu difundir a ideia, em Portugal, que a PT iria adquirir a Oi e com isso crescer e abrir novos horizontes do outro lado do Atlântico e, por outro lado no Brasil, entender que a Oi passaria a dominar o mercado de telecomunicações em Portugal.
Actualmente (e embora pareça que tenham passado muitos anos não passaram), "as gordas" de alguns meios de comunicação anunciam uma possível venda da PT por parte da Oi.
Qual foi o caminho percorrido até aqui? Como é que de líder nacional no mercado das telecomunicações e maior empresa privada portuguesa se passa a empresa que a Oi pode entregar de mão beijada aos concorrentes internacionais?
Bom, por certo não sou a pessoa indicada para responder a esta questão mas diria que, a extensa lista de prémios que a página da Wikipédia de Zeinal Bava apresenta não casa com a redução constante e, ao que parece, "sustentada" da cotação da PT.
Assim como não casa com o que agora se percebe do comportamento do gestor de luxo.
Em breves traços... a PT, sob o comando inatacável do premiado gestor, perdeu a sua autonomia e depende agora da decisão da brasileira Oi. Quando as coisas começaram a apertar em Portugal, Bava abandona a gestão da PT e "salta" alegremente para a presidência da Oi deixando a empresa, ainda portuguesa, com um buraco financeiro adjacente ao buraco do GES (era depositá-los todos nos vários buracos, antes dos aterrar com esterco, digo eu!). Sabe-se agora que a PT não só depositou quase todos os seus ovos no cesto do GES (98% dos investimentos supostamente dispersos por várias instituições) como ocultou e disfarçou isso mesmo nos seus relatórios.
Bava alega que nada sabia, afinal era só o CEO da PT mas talvez isso só servisse para aparecer na comunicação social e receber prémios de gestão.
A Oi, essa não foi tida nem achada para o negócio e estavam criadas as condições para o que era um belíssimo negócio para a PT e para Portugal (segundo muitos eruditos, gestores de luxo e políticos) passar a ser mais um conluio made in Portugal.
Já no Brasil, depois de levantadas as dúvidas na cabeça dos accionistas da Oi, Bava "foge" às luzes da ribalta e demite-se, estratégia ideal para desaparecer das notícias até o lodo assentar.
É a segunda vez (pelo menos a segunda óbvia) que Bava puxa o tapete à PT, deixando agora a Oi entregue aos brasileiros e, por consequência a PT entregue à sua sorte. Parabéns!
Com isto, lembrem-se, em 2014 continuem a entregar prémios de CEO europeu e nacional a personagens que claramente revelam grande capacidade de gerir... os próprios bolsos e a felicidade de quem os comanda.
Era daquelas meninas carentes e muito inocentes que seguiam a máxima "quanto mais me bates mais gosto de ti". Nem bonita nem feia, assim uma falsa bonita, tinha ângulos bons e ângulos maus. Mas naquelas idades pouco importa, ou importa um pouco mas não é fundamental.
Hoje em dia dir-se-ia vítima de bullying, há altura era apenas crueldade e brincadeiras parvas dos colegas machos. Ele ia um pouco atrás da "manada" mas servia também de seu protector.
Ela declarou-se a ele, numa atitude arrojada, gravou uma cassette, que ele ainda hoje guarda qual documento classificado que lhe provocou um misto de vergonha alheia e de orgulho tal era a quantidade de segredos revelados.
A história não os iria juntar nunca. As diferenças eram por demais evidentes e a imaturidade não lhes permitia lutar contra o destino.
Certo dia, ele e os seus melhores amigos decidem visitá-la na sua casa. A ausência dos seus pais permitiria elevar o nível das tropelias para um patamar muito acima do normal, um patamar de parvoíce e inconsciência verdadeiramente incrível.
Primeira parte do plano, ele surgiria sozinho. Tocaria à porta e depois de entrar deixaria a porta aberta para os seus amigos se infiltrarem sem o conhecimento dela e procurarem esconder-se numa das divisões da casa. Escolheram o quarto dos pais dela, debaixo da cama.
Segunda parte do plano, como manobra de distracção ele deveria encetar um diálogo com ela na sala para que os seus compinchas pudessem entrar na cozinha e ligar os bicos do fogão, não sem antes abrirem a janela da cozinha (por sugestão dele) permitindo assim que o acidente iminente tivesse consequências mínimas.
Terceira parte do plano, depois de serem expulsos da casa, coisa que por certo aconteceria, utilizariam um pequeno frasco de álcool, que tinha levado para o efeito, para incendiar o tapete da entrada.
Felizmente, o plano detalhadamente discutido não resultou na prática, possivelmente de tão palerma que era, e o segundo passo do plano foi colocado a descoberto segundos depois de ter sido realizado. O barulho de risos dos compinchas não permitiu que grande quantidade de gás fosse libertada e evitou-se uma tragédia que ninguém pretendia que tivesse acontecido.
Foram expulsos de imediato. Quem poderia recriminá-la por tratar assim as indesejadas visitas?
O final da operação foi alterado, por sugestão dele, o álcool ardeu no mármore frio do patamar e apenas resultou numa pequena inundação provocada pelo jarro de água que ela despejou sobre as chamas.
Ontem como hoje, a estas situações não se deveria chamar bullying apenas estupidez pura e dura.
Por motivos de força maior não pude ontem marcar aqui, de forma discreta mas sentida, o dia.
Para quem sabe, caso venha a ler, um abraço.
Tu que puxavas por mim quando eu achava que não podia mais.
Tu que continuavas a sonhar quando eu já tinha acordado.
Tu que me ajudavas a tirar as pedras do meu caminho mesmo quando pareciam pesadas demais.
Tu que me fizeste acreditar que tudo era possível sempre e quando o desejamos realmente.
Tu que me fizeste vencer quando a derrota parecia iminente.
Tu que me ajudaste a ter força para ajudar os que amo sempre que precisaram.
Tu que me fizeste ver que só importa quem se importa.
Tu que soubeste sempre dar sem esperar nada em troca.
Tu que tinhas confiança em mim.
Tu que sabias do que eu era capaz e nunca me deixaste acreditar em impossíveis.
Fazes-me falta... Faço-me falta... Tu que eras eu e que a vida escondeu.