(In)Consciência Social

Percorrem o mundo as mais belas e profundas mensagens em apresentações foto-literárias de qualidade discutível, quiçá criadas por quem realmente as sinta e siga, normalmente suportadas por textos cuja autoria é atríbuida a uma qualquer mente brilhante e famosa sobre a qual ninguém conhece o suficiente para poder avaliar da sua autenticidade, na esperança que venham a mudar a vida de algum dos muitos destinatários/remetentes, quais mentes modernas, personalidades sólidas e eticamente irrepreensíveis com elevados níveis de uma consciência social "prêt-à-porter" impessoal capaz de ser transmitida usando o simples forward de um email. Formando deste modo cadeias intermináveis que nos fazem passar pela caixa de correio electrónico centenas ou talvez milhares de mensagens, em formatos diversos e de conteúdos semelhantes.

Em tempos idos, a consciência social e a tranquilidade de espírito eram atingidas com uma visita ao confessionário da igreja mais próxima, uma espécie de lavagem automática dos problemas de consciência. Em troca de histórias de pecados e comportamentos menos aceitáveis aos olhos da sociedade, ao tempo altamente "catolizada", o Sr. Padre indicava a penitência que haveria de permitir a higienização da alma e garantir que as portas do paraíso se abririam sem contratempos em tempo devido (acredito que nem sempre a alma fosse a única coisa a higienizar ou a abrir, o que certamente garantia o ciclo de lavagens frequentes e a felicidade do prior).
Hoje em dia, com a evolução tecnológica, com a diminuição de tempo disponível para nós e, principalmente para os outros, as penitências e as nossas formas de contribuir para um mundo melhor tiveram que se adaptar. Surgiram então os peditórios nacionais, as campanhas solidárias do salvem o "Zé que tem pé chato", emails em cadeia que divulgam a cara de uma criança de 5 anos que desapareceu faz amanhã 32 anos, mais coisa menos coisa, e mais recentemente o "basta reenviar este email para salvar o mundo", "envie uma sms para o tal e coisa e faça uma doação de 50€ onde 1€ é para a instituição e 49 para encher os bolsos aos outros" ou ainda "veja o ppt, pense 10 segundos e pronto, já está".

Rídiculo?! Não... apenas sinais do tempo. Recebi ontem um powerpoint com belas imagens de cidades e com um texto de suposta autoria de Gabriel Garcia Marquez (conviniente, o sr. parece que está mal de saúde e com um pé na cova parece que escreveu uma carta de despedida em tom de aviso à navegação ou prefácio do livro branco do novo rumo a tomar). Imagino um qualquer marmelo executivo da nova vaga (que vão piorando de geração em geração) a receber este email...

"Se por um instante Deus se esquece-se de que sou uma marioneta de trapos e me presenteasse com mais um pedaço de vida, eu aproveitaria esse tempo o mais que pudesse."

- Realmente... somos umas marionetas... eu precisava era de tempo para andar no meu Z8. - liga para a secretária e diz em tom imperativo - Luísa, não vou estar disponível esta tarde. Tenho reunião no exterior e vai ser demorada. - Prossegue na sua leitura, qual penitência semanal...

"Possivelmente não diria tudo o que penso, mas definitivamente pensaria tudo o que digo."

- Exacto. Não convém nada dizer à Luísinha que aquela administrativa dos recursos homanos se mexe bem melhor que ela... mas lá que é verdade é. E tenho que pensar 2 ou 3 vezes para não lhes trocar os nomes.

"Daria valor às coisas, não por aquilo que valem, mas pelo que significam."

- Lá está. Pobre do materialista. O importante em ter um Z8 é que isso significa que o posso comprar. Tenho guito para isso e muito mais. O significado é que atraí as gajas.

"Dormiria pouco, sonharia mais, porque entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz."

- Dormir 4 horitas chega. E aqueles comprimidos que eu ando a tomar são muito bons... uma pessoa acorda logo com uma energia! Sou capaz de fazer 10 telefonemas até chegar ao emprego. Sonhar é que não é para mim. Eu não sonho, penso e compro. Já está.

"Andaria quando os demais se detivessem, acordaria quando os demais dormissem."

- Não sei quem é este Gabriel mas deve ser um tipo às direitas. O gajo sabe bem que o importante é apanhar a concorrência a dormir... Ser mais esperto que eles e quando acordam já a gente os lixou. Espero nunca ter que fazer negócios com este tipo... devo ter sorte, parece que já está a dar as últimas.

"Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, deitava-me ao sol, deixando a descoberto, não somente o meu corpo, como também a minha alma."

- Presenteou-me a mim com um pedaço de carne... belo naco aquela Luísinha... e eu não fui de modas. Ah pois é. Foi tudo a descoberto. Eheheheh... malandreco este Gabri.

"Aos homens, eu provaria quão equivocados estão ao pensar que deixam de se enamorar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se enamorar."

- É isto que eu digo faz tempo... dizem que sou um macho mulherengo. Eu sou é um jovem e apaixono-me com facilidade. Gosto dos outros o que posso fazer?!

"A um menino eu dar-lhe-ia asas, apenas lhe pediria que aprendesse a voar."

- Podes crer... olha o meu sobrinho! Cabrão do puto... é uma melga do caraças. No outro dia quase me apanhou quando estava a avaliar a nova lingerie da minha cunhada. Dizem que é parecido comigo mas eu só me meti com aquela cabra maluca depois dele nascer...

"Aos velhos ensinaria que a morte não chega com o fim da vida, mas sim com o esquecimento."

- Era bom era... já quase não me lembrava da minha tia-avó Felismina e ela continua fresca do alto dos seus 98 anos. O que me chateia à brava porque de vez em quando lá tenho que fazer o frete de ir aquela treta a que eles chamam lar com cheiro a urina, fezes e naftalina... dasse!

"Tantas coisas aprendi com Vós homens…. Aprendi que todo o mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa."

- Realmente! Olha quando cheguei a director?! O palhaço do Manuel Vilar de Sá e Pinto só por ter o 12º ano pensava que me chegava aos calcanhares. O que ele não estava à espera é que eu lhe tivesse preparado a cama quando tinha uma relação próxima com a administradora da área... idiota... agora todos os dias o ponho no sítio dele, lá em baixo, na cave.

"Aprendi que quando um recém nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, agarrou-o para sempre."

- Eu que o diga. Tenho que levar com o velho todos os dias a pedir-me ajuda a trabalhar com o telemóvel... mais valia não lhe ter agarrado o dedo.

"Aprendi que um homem só tem direito a olhar o outro de cima para baixo, quando está a ajudá-lo a levantar-se."

- É bem verdade. Noutra situação qualquer nem perco tempo a olhar para ninguém... a não ser que seja gaja... e boa... ahhhh... isso sim.

"São tantas as coisas que pude aprender com Vocês, mas agora, realmente de pouco me irão servir, porque quando me guardarem dentro dessa caixa, infelizmente estarei morrendo."

- Morrer?! Quanto a ti não sei... caguei... para mim ainda falta muito. E só tinhas mais a aprender que eu sou uma verdadeira enciclopédia do saber viver.

"Sempre diz o que sentes e faz o que pensas."

- E digo e faço. E o primeiro que me tentar impedir leva para contar. Que o diga o Manelinho... palerma.

"Supondo que hoje seria a última vez que te vou ver dormir, te abraçaria fortemente e rezaria ao Senhor para poder ser o guardião da tua alma."

- Tu?! Deves ser é rabichola! Abraçavas mas é o paneleirão que te deve ter pegado essa doença. O Sr. já é meu guardião... como pensas que cheguei onde cheguei?! O gajo é amigo do meu pai desde pequeno e quando eu acabei o 9º disse logo que eu havia de chegar longe e meteu-me na empresa. 3 anos depois já tinha 5 pessoas a meu mando... e 1 de joelhos debaixo da secretária! ahhh... cada vez que me lembro... aquela Francisca era uma bela maluca... ehehehh...

"Supondo que estes são os últimos minutos que te vejo, diria-te “Amo-te” e não assumiria, loucamente, que já o sabes."

- Pronto... a paneleiragem não pára... este Gabri é mesmo abichanado, não admira tar a marar, concerteza foram os amigos rabetas que o aviaram sem camisa numa daquelas festas de afogar a palhinha em toda e qualquer bilha. Vou mas é passar à frente não vá o gajo pedir-me a morada o telemóvel... ah... cá está...

"Demonstra aos teus amigos e seres queridos o quanto são importantes para ti."

- Ah... voltamos a concordar. - Telefonema para a secretária - Luísa?! Preciso da sua ajuda... entre e deixe o aviso de não incomodar. Tenho uma coisa importante para lhe dizer. - Luísa entra, fecha os estores da divisória de vidro e ao ajoelhar-se junto do executivo este lança a questão - A Luísinha sabe que eu gosto muito de si, não sabe?!...

"ENVIA ISTO A QUEM ENTENDAS. Se não o fazes hoje, amanhã também não o farás. E se o não fizeres… não importa…O momento de o enviar é este. Para ti com muito Carinho e amor. Espero e desejo que te agrade muito"

- Agrada pois... oh sim Luísinha... E envio já, que eu não me poupo a esforços por um mundo melhor. Já está... Send to All. Está giro, este tipo pensa quase tal e qual eu, tirando a parte da paneleiragem... a Luísinha é muito marota, que eficiente que está hoje... Bom... vamos lá despachar isto que tenho a reunião com os palhaços do sindicato para tratar de mandar o Manuel com os porcos. Já estou com o gajo pelos cabelos. Vá, vá Luísa... vá lá embora que eu já não estou com disposição. Estes assuntos deixam-me irritado. Amanhã a gente reúne mais tempo e mais a sério. Depois envie-me o CV daquele miúda que veio à entrevista e não ficou com o lugar. Preciso de falar com ela porque deixou cá um cartão (...grande maluca, não ficou com o emprego porque não se portou à altura... "ai num escritório não. E se entra alguém?!" Cabra!).

Quinta da Fonte

Está claro que realojamentos "à molhada" em bairros construídos à pressa, em forma de gueto, não são solução para os problemas sociais do país. Já era hora de ir percebendo que o problema não é a comunidade cigana, os negros das mais diversas proveniências, os imigrantes de leste ou os nacionais, sejam eles verdes, azuis ou amarelos o problema são a falta de educação, civísmo e cultura de bem estar social e de convivência.

Sendo eu um mãos largas vou aqui publicar a solução para todos os presentes (e futuros) problemas de conflitualidade social. Em alternativa a um TGV ou de um novo aeroporto, ambos com benefícios muito duvidosos, que tal criar um campo de socialização inter-racial onde seriam colocados todos os indivíduos que, independentemente da raça ou credo, se revelassem claramente anti-sociais e incapazes de cumprir as mínimas regras de convivência. Local?! Campo de tiro de Alcochete, há sítio mais indicado?! Fariamos a felicidade dos bandos de pistoleiros e arruaceiros que populam o nosso país deixando em tranquilidade todos os bons vizinhos que por certo existem entre ciganos, negros, brancos ou outros quaisquer que emprestam a este país uma palete de cores que o deveria tornar mais civilizado, mais tolerante, mais pluri-cultural, mais aberto à diferença e mais inteligente.

Pé de chinelo

Parece que chegou o calor, pelo menos mais do que na primavera, e com ele as roupas ligeiras, os ares condicionados e o meu maior pesadelo... os chinelos. É verdade, este país rendeu-se à nudez das extremidades dos membros inferiores, ao pé de chinelo, às chanatas minimalistas, o que torna num pesadelo qualquer viagem ao mundo exterior que eu faça. Para mais trabalho numa empresa daquelas ditas informais, cheias de criativos e artistas que, como se sabe, consideram indispensáveis todos os tipos de chanatas dos mais estranhos formatos que permitam expôr a delicadeza arrepiante de seus pés, unhas e relativos. O problema não está no uso da nudez de pé, o problema está no abuso, é que há gente que não tem o mínimo sentido da decência e depois somos obrigados a observar em pormenor os joanetes, calosidades e encravanços de unhas que orgulhosamente deixam à vista de todo e qualquer um.

Devia haver uma fiscalização suportada por uma lei que definisse mínimos de decência para a possibilidade de uso de pé descoberto. As pessoas que infrigissem a lei deveriam ser punidas com uma coima substâncial e com a obrigatoriedade de execução de um tratamento que permitisse aproximar os seus pés dos mínimos exigidos pela lei. Pelo bem estar daqueles que como eu colocam um bom par de pés ao nível de uns belos olhos...

Telhados do Chiado
















O romantismo, talvez em busca de uma inspiração perdida que se reencontra quando nos recostamos num qualquer sofá equilibrado num telhado de Lisboa... ou será simplesmente voyarismo instigado pela vizinha da frente?!

NOTA: Não é muito claro mas nesta foto é visível um sofá em cima do telhado com as costas encostadas à claraboia.

Call Centers

Certamente não serei o primeiro, nem o último, a ser importunado na sua privacidade por um contacto telefónico com origem num qualquer centro de chamadas (chamados de Call Centers, numa perspectiva de globalização) e efectuado em nome de uma qualquer empresa com o intuito de nos impingirem algum produto. Os mesmos centros (ou idênticos) garantem o atendimento às nossas queixas e geralmente funcionam de igual forma: um conjunto de funcionários "robotizados" e "programados" com um discuso rígido e limitado que não respondem a nenhuma da nossas mais elementares questões e que nos repetem vezes sem conta o objectivo do seu contacto ou, no caso de ser um centro de atendimento, a sua impossibilidade de resolver ou responder as nossas questões.
Com isto as empresas evitam centenas de queixas, confunsões e problemas criados pelos utilizadores insatisfeitos que, em tempos idos, se deslocavam às instalações da entidade em causa. Tudo em nome de um melhor atendimento e respeito pelo cliente. É só vantagens! Pois eu digo, a próxima vez que tiver um problema com alguma empresa que se lixe o Call Center, vou directo à sede e marco reunião com o presidente.
Atentem à minha conversinha de ontem com uma senhora que me ligou em nome da ZON (de notar que eu já tinha sido incomodado por diversas vezes por estes senhores e sempre indiquei a minha vontade de não voltar a ser contactado).

Após tentativas de contacto às 16h52, 17h50 e 18h50, final e infelizmente, às 20h10 lá conseguiram que eu atendesse o telemóvel.

ZON - Boa tarde.
EU - Boa tarde. (já temendo o pior e preparando o discurso)
ZON - Falo da ZON no sentido de lhe dar a conhecer o novo serviço digital Funtastic Life. (novo?! desde quando?!)
EU - Queira desculpar mas eu já fui contactado em diversas ocasiões e da última deixei bem claro que não queria voltar a ser contactado. Gostaria que me explicasse como é que me está a ligar.
ZON - Ah... nós temos aqui o seu telemóvel e por isso estamos a ligar.

(bom, bom era não terem e conseguirem ligar.)

EU - Mas com que autorização. Certamente se me estão a ligar devem ter uma autorização minha para tal.
ZON - O senhor tem o seu telemóvel na ZON e eles enviam para nós. Se não quiser ser contactado tem que retirar o telemóvel da ZON.

(brilhante argumentação... o que será que este ser entende por "retirar o telemóvel da ZON"?! Da ZON de perigo de receber uma chamada?! Seria ela açoreana?)

EU - Ouça... eu da última vez que me ligaram deixei bem claro que não autorizava outro contacto. Explique-me como é que voltam a contactar. Isto é ilegal percebe?!
ZON - Mas nós não temos culpa, foi a ZON que nos enviou a listagem e nós ligamos. (a bela da cassete!)
EU - Diga-me então quem são vocês? Certamente são uma empresa de telemarketing contratada pela ZON.
ZON - Nós somos a ZON.
EU - Mas acabou de me dizer que não são responsáveis pelos contactos porque quem é responsável é a ZON e agora diz-me que pertence à ZON?!
ZON - A ZON tem vários departamentos! (em tom de "deve ser parvo o senhor")

(não insisti, percebi que iria entrar nova cassete e tentei concluir a conversa)

EU - Não quero voltar a ser contactado.
ZON - Eu vou escrever aqui isso mas não garanto que para a semana não volte a ser contactado.
EU - Desculpe?! Vocês não me garantem que eu não volto a ser contactado quando eu explicitamente o exijo?
ZON - Eu já lhe disse que vou escrever aqui mas os contactos vêm da ZON...
EU - Então ligue-me ao seu superior se faz favor.
ZON - Não tenho.
EU - Não tem?! Não me diga que estou a falar com o director ou com o presidente?!
ZON - Não mas não tenho aqui ninguém superior a mim.
EU - Não há hierarquia aí portanto... (gostava de ter um trabalho assim, sem chefe)

O telefonema terminou pouco depois, pedi um número de contacto que pudesse utilizar para me queixar e recebi o número da assistência técnica da ZON. Por acaso parece que serviu e espero não voltar a receber telefonemas destes senhores... até porque contratei os serviços da AR Telecom e vou livrar-me de vez da PT e suas descendentes. Espero que seja pelo melhor.

Vistas...

Sabiam melhor se não fossem do trabalho...




















- Lembras-te da Maddie?!

- Quem!? Maddie? Madalena? Maluquinha? Nah... não tou a ver.
- A dos McCann... não estás a ver quem é?
- Não.
- A que desapareceu no Algarve (ou como se diz agora Allgarve) sem deixar rasto.
- Ahhhh... Essa... isso é história. Novelas. A miúda não desapareceu nada.

- Desapareceu sim, nunca mais ninguém a viu. O caso vai ser arquivado pela PJ. Falta de provas.
- Claro. Isso dizia desde sempre. A miúda nem existe. Aquilo foi tudo arranjado para o casal McCann prolongar as férias e arranjar uns trocos extra.
- 'Tás doido! Foi lá agora... a miúda foi raptada, violada e assassinada umas 10 vezes por aquele russo, amigo da família. Não há é provas.
- Russo?! Qual russo?! Isso não foi do caso da outra?
- Qual outra?!
- A Joana... aquela que apanhou a mãe às cambalhotas com o tio...
- Nahhh... o tio dessa não era russo... era talhante. E tinha jeito... picou a miúda tão bem que ela nunca apareceu.
- Mas aí a mãe e o tio foram presos.
- Pois, claro.
- Mas havia provas?!
- Dizem que sim... havia qualquer coisa de eles serem portugueses.
- Ahhh... então é muito bem feita.
- Pois é... Coitadinhos dos McCann... vêm descansar e vivem um pesadelo. Ainda por cima os acusam de serem culpados!
- Culpados de quê?
- De terem morto a filha, a Maddie.
- Qual filha?! Maddie?! Madalena?! Maluquinha?! Isso são histórias...