A minha resposta à "Manela"

Em resposta ao artigo de opinião da jornalista Manuela Moura Guedes publicado no Correio da Manhã (link), tomei a liberdade de escrever o seguinte texto que, depois de publicado nos comentários do artigo, transcrevo para este meu canto:

Cara Manuela o seu artigo falta à verdade num único ponto e permita que a corrija, a percentagem de portugueses que pretende "Voltar a pôr a casa e a vida nas mãos de quem o desgraçou" é de mais de 70% e não 36%... infelizmente é a sua opinião, assim como de muitos dos seus colegas que é partilhada pelo PIG onde, com o devido respeito, não a posso deixar de a incluir.
O problema do país é de uma classe de invertebrados e parasitas que tomou conta de instituições privadas e públicas, de partidos e associações ditas cívicas que carecem de altruísmo, humildade e formação que permitam gerir o bem comum de forma honesta e transparente. E essa classe, que de classe nada tem, só vence porque existe uma grande deficiência no povo, uma questão cultural que nos leva a dizer coisas como "se estivesse lá fazia o mesmo" ou a gerir a vida na base dos conhecimentos e "amiguísmos".


Acrescento aqui, e só aqui porque não me parece que seja o mais importante, que o referido artigo revela a sede de vingança com que a Sra. Manuela está depois do que os seguidores do Eng. lhe terem feito a cama na TVI...

Bolas!

De novo a cair... queda livre sem razão. É assim que pensa quem ainda não se levantou e já se sente a tropeçar.
Num tempo de crises, fmi's e muitas outras sombras é complicado agarrar o positivo e viver com o optimismo que sempre nos deve guiar. Gastei as minhas energias depressa demais, afinal estou a meio caminho entre o início e o fim, mais coisa menos coisa, e não sei onde recarregar as baterias.

São os momentos de isolamento, aqueles que antes me davam força e vontade de continuar, uma espécie de co-inceneração dos meus resíduos tóxicos, que agora me atiram ao tapete... neles, onde apenas eu sei até que ponto me desfaço ou renasço, sempre me encontrei e, tal qual o cão que lambe as próprias feridas, curava as minhas "doenças".
Processo falível esse, agora sei, que nos leva a dar e não receber e nos isola ao ponto de não conseguir gritar que já não se tem força para limpar as próprias lágrimas.