Sobe. Arrasta os pés pela passadeira rolante da vida que se move sem parar. Espera o comboio que o levará ao destino. Senta-se e deixa fluir ideias soltas que escorrem pelo vazio de soluções e vão ficando para trás, como que presas aos carris que amanhã voltam a ser percorridos mas que nunca chegarão a lado algum.
Sai. Arrasta os pés pelo cais, inspira, respira a maresia poluída que sabe a liberdade mas envenena. As ideias voltam a escorrer e seguem a maré que daqui a pouco será vazia. Amanhã volto. Segue. Arrasta os pés...
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