Descubram(-me)!

Ei-lo... o post que condiz com o estado geral das coisas.

Pensei nisto hoje durante a manhã, enquanto circulava pelo trânsito da cidade com banda sonora adequada... sim, descobri que o rebuliço matinal da urbe toma outro sentido ao som de Rodrigo Leão (banda sonora de "Portugal, um retrato social", e não é por acaso, o homem tem jeito!).

E será que já alguém teria pensado nisto?! Não na banda sonora, não! Em escrever um post à cor do momento? Daqui para a frente vou tentar introduzir um código de cores neste blog, o preto, este, lá está para momentos menos felizes, para quando nada corre definitivamente mal mas tudo parece para lá caminhar.
O verde, bom... o verde para quando o Sporting voltar a jogar à bola. O vermelho, de raiva, não vou usar. O branco, da neutralidade de um comentário ou das banalidades mais banais (redundante este sr!). O azul do humor, mesmo que fraquinho. Dar cor ao blog, à escrita, mesmo que fraquinha. Com esta conversa este post passou de condizente com estado das coisas para um post informativo, devia era estar a amarelo.

Mas depois deste desvio, relevante para a compreensão do futuro deste blog, volto a centrar-me na questão inicial, negro, o estado das coisas, porquê?
Talvez nem interesse a ninguém sem ser a mim mesmo, e se interessar que perguntem, e se eu achar que devo digo, mas basta olhar para o lado, deixar, por segundos que seja, o nosso umbigo na privacidade que há muito não tem, procurar sentir o que os outros sentem, encontrar um sentido, viver sem ser perdido, encontrar objectivos, fazer balanços, para perceber porque está negro o momento. Não tem que ser visto como mau, é apenas assim, há momentos assim e já pensaram que ninguém pergunta ao palhaço se está contente ou triste? Eu sei que alguém já pensou, eu sei que já repeti várias vezes esta frase, mas é a mais pura das verdades e o momento do palhaço, por vezes, condiz com este post.

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