A minha pilinha é maior que a tua

Não! Eu prometi a mim mesmo que não iria comentar o jogo de ontem entre benfas e Sporting... e não vou. Digo apenas que estou contente. E transpiro Sporting por cada poro do meu corpo. Mas sobre este tema mais não digo. Cada um que faça as suas análises. Eu não vou fazer... nem pensar... Não! Já disse!
Mas reforço o meu orgulho em ser do Sporting. Para além do meu orgulho em ser justo, imparcial e sério mesmo quando a "clubíte" me atinge forte.

Poderia comentar... mas não vou fazer análises sérias a jogos de futebol. Não quando a maior parte das pessoas estão hoje a fumar o seu cigarrinho pós-orgasmo e quando preferem comentar a coisa ao estilo "a minha pilinha é maior que a tua". Pois bem... eu estou-me nas tintas para o tamanho das pilinhas do pessoal, o importante é o que se faz com ela e normalmente a questão dos tamanhos surge atrelada a algumas inseguranças de performance. E não... não vou comentar.

Outra área onde a "questão da pilinha" é regularmente levantada (belíssima metáfora e construção frásica), é na política. Outra área onde, assim como no futebol, uma higienização era bem vinda. O problema é que os produtos eficazes para a higienização destas situações devem ser considerados armas de destruição massiva em Portugal isto porque, creio eu, iriam eliminar muitos milhares de portugueses que levam a vida atrelados nos esquemas e negociatas feitas às escondidas enquanto às claras se discutem, alto e a bom som, as dimensões das pilinhas de cada um.
Para ajudar à festa, aqueles que na política, como no futebol, poderiam iluminar todos os que se mantêm na penumbra, os comentadores e profissionais da informação, confundem sentido de imparcialidade e abstenção de expressão da opinião própria com não ser objectivo na análise dos factos e não procurar o "sumo" das histórias.
Conclusão, preferem analisar o tamanho de pilinhas alheias a analisar o que realmente é importante.

E assim seguimos nós... na eterna discussão "a minha pilinha é maior que a tua".


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