Rentrée

Setembro é mês de reatar, de recomeçar, de arrancar mas o motor está frio, distante e preguiçoso.
Invariavelmente a bagageira está carregada de projectos, planos visionários, novos horizontes e sonhos reavivados e o peso é imenso, a força que nos puxa para longe, para outras vidas, para uma pequena revolução são mais que muitas e os poucos sinais que surgem do passado recente não chegam para nos voltar a atolar na lama do dia a dia laboral.

Parece que foi há anos, mas foi ontem, ou antes de ontem... parece que passou uma vida, mas passaram uns dias. A vontade de mudar e o sabor ainda muito presente de uma vida diferente complicam o recomeço.

Quero agarrar sonhos e voltar a acreditar que chego onde quiser desde que realmente importe. Quero ser feliz. E é nesta altura do ano, e não nas mudanças de ano, que deposito todas as esperanças mais uma vez.

Será desta? Espero tanto mas tanto que seja...

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