E agora para algo completamente diferente

O Rei de Espanha abdicou.
Já não era sem tempo, digo eu. O coitado do homem já tem a anca presa por arames, anda mais torto que a torre de Piza, tem a estabilidade da Ponte de Entre-os-Rios e não tardaria a ter implantado o mesmo tipo de tecnologia que permitia ao Papa João Paulo II acenar na janela do Vaticano (tecnologia essa bastante rudimentar uma vez que apenas permitia mover repetidamente o braço do Santo Homem para cima e para baixo).
Ora, não será necessário ser muito inteligente para perceber que a monarquia espanhola, já de si bastante fragilizada, não resistiria a ter como principal protagonista uma Betty Grafstein em versão macho latino. Era importante resguardar o sangue real de mais situações embaraçosas em que o sua máxima figura sofre esbardalhamentos no decorrer de cerimónias oficiais.
Para mais, o próprio Juan Carlos (e não leiam "Ruan Carlos" porque não está lá nenhum R!!) tem interesse pessoal em abdicar. Já não estava a ser fácil manter em sigilo as escapadelas com a amante, as caçadas em África e os esbardalhamentos que acredito fará por divertimento próprio. Saindo de cena, retirando-se para uma vida pacata de reformado, pode continuar a fazer à amante o mesmo que faz aos infelizes animais selvagens, fecundá-los (tão correcto que eu sou!). Se bem que, se o propósito das caçadas em África é trazer troféus como chifres e afins, não sei porque motivo não respeita a vida animal e se limita a caçar a própria esposa... será que depois não tem espaço para os troféus?

Impunha-se, portanto, dar lugar ao mais "fresco" e fisicamente mais estável sucessor ao trono. Felipe é casado com um "tira-linhas" que em tempos foi jornalista. O casameto que uniu sangue real e plebeu permitiu aproximar família real e povo, mas por pouco tempo uma vez que uma das infantas tratou de arranjar um marido capaz de sujar o mais imaculado reinado à face da terra e a outra... bem a outra é feia como tudo o que também não ajuda à imagem da família. Assim sendo, tenho receio que para garantir a continuidade da monarquia espanhola, Felipe se veja obrigado a dar uso à herança que carrega no seu nome próprio, invadindo o país vizinho de "sus hermanos" (é curioso é que eu nunca ouvi um espanhol referir-se a nós como "nossos irmãos").

Acredito que podemos estar realmente em perigo. Porque a somar à situação no país vizinho temos a nossa própria realidade. Somos governados por um bando que só não vende as próprias mães porque, possivelmente, já antes elas mesmas se vendiam, temos ainda um cadáver que insistem em nos apresentar como Presidente da República (note-se que, nas suas aparições públicas, a tecnologia usada para movimentar o cadáver é bastante mais completa que a versão usada no falecido Papa) e, por muito que me custe admitir, o Cristiano Ronaldo mesmo sendo o melhor do mundo nada conseguirá fazer contra os milhões de espanhoís que tudo farão para se vingar de terem perdido 4-0 depois de serem campeões da Europa e do mundo.

Pelo sim, pelo não vou começar a procurar uma padeira de seis dedos em cada mão... homem prevenido...

P.S. Sei de fonte mais ou menos insegura que engenheiros portugueses procuram já desenvolver a tecnologia implantada no Presidente de forma a garantir que no próximo Natal possa já simular o mastigar e a deglutição de um belo naco de Bolo Rei. Ao que parece é a primeira manobra defensiva contra a iminente invasão espanhola... como quem diz "Até corremos com o Novo Rei às dentadas!".




Sem comentários: