Bola de cristal

Usamos o instinto, a sintonia, a sugestão, a imaginação e a razão. Optamos pelo método nos parece mais acertado à situação. Acreditamos no que vemos e mais no que queremos acreditar. Criamos o nosso mundo de papel que resiste até à primeira enxurrada de realidade que, a seu tempo, não conseguimos ou tivemos receio de (pre)ver.

Não faz falta uma bola de cristal, o tarot ou outra qualquer ciência oculta para ler o que sentimos, o que está dentro de nós ou por perto, só faz falta não o suterrar em camadas de comodismo, facilitismo ou, simplesmente, falta de coragem.

Importante é sentir que somos sinceros com nós próprios. Importante é sentir que a cada momento, a cada decisão, fomos nós que, por vontade própria, assumimos os riscos e as oportunidades. Importante é saber que o nosso destino está sempre nas nossas mãos.

Perderemos sempre assim como ganharemos sempre. Para que lado pende a balança... logo se vê.


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