Je suis

Eu sou eu. Não sou Charlie nem Profeta, nem Deus nem outra coisa qualquer que não eu. E eu, por ser eu, não consigo conviver bem com aquilo em que nos transformámos.
Basta olhar para o nosso redor para encontrar vários exemplos daquilo que não devemos ser, daí até pegar numa metralhadora e ceifar vidas em nome de um Deus ou de uma religião é um passo, um passo que é cada vez mais pequeno.
Por outro lado, acossar animais irracionais e ignorantes é uma actividade que tem os seus riscos. Não que o humor e os cartoons satíricos sejam o rastilho que faz a bomba explodir mas, uns e outros, de um lado e de outro, são simples marionetas de poderes bem superiores que manipulam a sociedade.

Quais Deuses, quais religiões?! Tratamos aqui de homens e mulheres, demasiado pequenos que numa ânsia desmedida por riqueza e poder arrasam tudo e todos numa guerra onde os peões são os alvos que mais vezes caem.
O mais pequeno gesto de ódio e desrespeito pode, neste momento, ter consequências imprevisíveis.
Custará assim tanto ser Homem?!

E onde começam estas coisas?!
Na minha opinião, e por ser simplesmente como sou, começam todos os dias, em todos os gestos que temos ou deixamos de ter, com conhecidos ou desconhecidos. São esses gestos que podem armar metralhadoras, reais ou virtuais que, quando encontram as condições ideiais, "matam" humanos, sentimentos, felicidades, alegrias e arrasam o que somos.

Do que se planta, se colhe...

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